sábado, 5 de junho de 2010

@annye182

Tá certo! Isto daqui está às moscas e mais uma vez, venho eu aqui pedir desculpas. Não é só a falta de tempo não viu? Dessa vez a desculpa não é só esta. É a falta de tudo. Novamente estou sem net em casa, meu computador tá mais morto que a tv a cabo daqui de casa, falta-me money pra comprar um laptop e crédito suficiente no cartão. Enfim, tô dura e com muito trabalho na faculdade (se bem que nem tanto assim, fiquei um mês e meio parada por causa da greve, mas isso é uma outra história) e agora pagando as aulas e tendo prova e trabalho a rodo pra fazer. Fica difícil minha situação. 
Agora eu só entro na internet pelo pc da casa do namorado e pela lan-house da rodoviária que tem perto da minha casa, no entanto, na maioria das vezes que entro na net fico vendo umas paradas de faculdade, chegando e-mail, procurando estágio pra fazer, verificando editais para tentar residência no final do ano. UFA! Nessas horas me bate uma nostalgia total e eu sinto tanta falta de quando eu era criança e minha única preocupação era não perder as chiquititas às 19:00hrs, tomando meu toddynho com pão caseiro que mainha sempre fazia. É.. só assim a gente dá valor, mas eu não tenho muito do que reclamar não, sabia? eu tive uma infância maravilhosa, uma puta adolescência (até porque não saí dela ainda #ficadica) e tô entrando agora pra fase adulta (ou não) com a bola toda. Mas eu não mudei tanto de uns anos pra cá não, continuo sendo uma muleca que assiste filmes água com açúcar, lê livros infanto-juvenil, adora dançar ao som da música e não pode ver um cachorro machucado na rua que enche os olhos de lágrimas. Crescer mesmo eu só cresci na aparência e talvez na maturidade, mas meu espírito sempre vai ser de uma criança, que viveu e que é muito feliz!

domingo, 4 de abril de 2010

Tava pensando como seria se a gente falasse tudo o que a gente realmente pensa. Será que a humanidade sobrevive a isso? Aquela pessoa mala fala que quer te encontrar qualquer hora e você responde, “melhor não, sabe, eu não tenho muita paciência pra suas conversas.” Ou algo do tipo. E decidi fazer uma espécie de pesquisa. Nos próximos dois dias eu vou dizer tudo que eu realmente penso. Alguém com certeza vai acabar achando que eu sou uma escrota em algum momento, mas se achar é porque talvez eu seja mesmo. Ou porque eu não sou aquilo que ela quer. Agimos politicamente para sermos aceitos, polidos, gentis. Para evitar embates, desconfortos. Às vezes vale a pena, e eu vou descobrir qual a medida certa da palavra sincera.

Um sapo com gelo e açúcar, por favor.


Não gosto de levar desaforo pra casa. Se levo, fico angustiada. Na China, carne de sapo é uma iguaria caríssima. Engraçado. Já engoli tantos e nunca dei o devido valor. Entretanto, existem situações em que os sapos engolidos se tornam inevitáveis. Quando se tem muito a perder, às vezes é melhor ficar quieto. Eu sou meio estouradinha e lembro de briguinhas que me sugaram energia. tem que filtrar o que se quer, o que se deve e o que não se merece ouvir.

Se a pessoa for daquelas que comem sapo com farinha (baianos), lá vai ela dar carona ao desaforo. Mas se a tolerância for zero, o fim da história pode ser catastrófico.

Ora blog...



"Sou cheia de manias. Tenho carências insolúveis. Sou teimosa. Raivosa, quando sinto-me atacada. Não como cebola. Só ando no banco da frente dos carros. Mas não imponho a minha pessoa a ninguém. Não imploro afeto. Não sou indiscreta nas minhas relações. Tenho poucos amigos, porque acho mais inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe para contar os seus segredos. Então, se sou chata, não incomodo ninguém que não queira ser incomodado. Chateio só aqueles que não me acham uma chata, por isso me querem ao seu lado. Acho sim, que, às vezes, dou trabalho.

Mas é como ter um Rolls Royce: se você não quiser ter que pagar o preço da manutenção, mude para um Passat."